sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Estratégias Didáticas no Ensino de Ciências Biológicas e os Espaços Educativos


Estratégias Didáticas no Ensino de Ciências Biológicas e os Espaços Educativos

Texto produzido por: Rosimeire Morais Cardeal Simão


Historicamente, a educação tem refletido as características de seu tempo e da sociedade na qual as instituições educacionais estão inseridas. Vivemos em uma sociedade cada vez mais informatizada, que vem sofrendo transformações bastante profundas, em especial nas formas de comunicação e de acesso ao conhecimento. Essas tendências têm influenciado a uma nova gestão dos espaços educativos de forma a repensar a um novo processo pedagógico. Temos convicção, que a escola sempre foi vista como única responsável em ensinar, e formar cidadãos inventivos para atuarem com competência na sociedade a qual faz parte.

Na verdade cada sociedade possui um sistema de educação que se impõe aos indivíduos. Por exemplo, na sociedade democrática encontra-se a formação de cidadãos ativos, críticos, preparados aos avanços tecnológicos, conscientes de seus direitos e deveres (ROMANOWSKI, 2007) Porém, reconhecemos que este é o grande desafio dessa nova gestão, que com esta função primordial tem buscado transformar o processo de ensino de modo a modificar algumas escolas, na tão esperada “Escola Eficaz”, aquela em que realmente os alunos aprendem.

Nesta visão, percebemos como é possível acredita no potencial dos educandos desde que a autonomia seja um desafio e um fenômeno a ser concretizado por todas as lideranças envolvidas com as escolas, como também da comunidade e principalmente da participação da família como sendo essencial para a obtenção de resultados satisfatórios. Além disso, a falta de material adequado e mais abrangente, no que se refere ao estudo dos fungos, aliada às dificuldades dos professores em ministrar tal conteúdo são algumas das justificativas para o complexo desenvolvimento deste tema, no âmbito do ensino nas escolas.

 Esta condição pode induzir menor empenho e atenção ao teor desta temática, a qual detém importância para o entendimento de processos vitais, como funcionamento e manutenção do equilíbrio de ecossistemas, compreensão da ação de fármacos no organismo humano, bem como sua relação com outras áreas da biologia (SANTOS, 2003)

Frente a esta realidade, alguns pesquisadores da área do ensino de ciências têm desenvolvido materiais didático-pedagógicos capazes de aumentar o interesse dos estudantes pelo tema, a partir da sua utilização como ferramentas auxiliares para a prática pedagógica. Tem sido demonstrado, por exemplo, que a partir da utilização de materiais de baixo custo, encontrados no dia a dia, é possível tornar as aulas mais encantadoras e motivadoras, incluindo os estudantes na construção do conhecimento (SOUZA et al., 2008).

Além disso, entre os grandes desafios do ensino está o emprego de metodologias que estejam envolvidas com a aprendizagem capaz de proporcionar compreensão do conteúdo de forma mais eficaz e significativa. Os fenômenos biológicos, assim como qualquer evento relativo ao cotidiano, são explicados por significados que, antes da coerência científica, devem ser úteis para quem os utiliza e aprende (MOREIRA, 2006).

Portanto, nesta perspectiva de mudanças em encarar esta nova Gestão dos Espaços Educativos como um desafio, é que precisamos nos conscientizarmos que transformar nossas escolas em instituições eficazes é uma tarefa difícil, porém cabível a todos nós, desde que encaremos a educação como um processo que não pode viver isolado num mundo, e sim, como algo que precisa estar engajado com a sociedade e com a família. É desejo que todos nós possamos estar englobados nesta missão da escola em educar não apenas para ampliar conhecimentos, mas também para transformar seus usuários em cidadãos críticos, preparados para contribuir significativamente como sujeitos cooperativos para viverem em uma sociedade, só assim, faremos a diferença e transformaremos esta nova etapa no verdadeiro processo de ensino e aprendizagem

Diante do pressupostos, somos convictos em admitir que a sociedade está mudando e com ela muda a sociedade, mudam os valores e as expectativas das pessoas a respeito das instituições, inclusive a escola. E por a família sofrer estas modificações surge a necessidade em admitir que independente das mudanças, a presença destas na escola é de grande importância para o desenvolvimento dos educandos.

            Nesta visão, reconhecemos que a escola de que necessitamos para potencializar cidadãos equilibrados, responsáveis tolerantes deverá estar estruturado de modo que facilite uma educação integral, que se dirija equilibradamente a toda e a cada um dos indivíduos como um todo.

            Sendo assim, na moderna concepção de gestão escolar participativa, os pais têm poder e autoridade para influir nas decisões importantes da escola, tendo livre-arbítrio para se envolver nas elaborações e implantação de novos projetos pedagógicos, dessa forma, como mero instrumento que assume sua responsabilidade, no intuito de ajudar a instituição a ter sucesso, não só pelos seus filhos como também por todos os educandos.

            Portanto, cabe aos docentes admitir que as instituições escolares, só serão educativas na medida em que funcionar como centros de formação coletiva. É nesta tarefa que elas adquirem sua identidade plena, e é nesta formação conjunta que os professores e alunos se afirmam como sujeitos participantes na sociedade. Assim quando aderirmos esta consciência à nossa prática estaremos não só contribuindo para o processo pedagógico como também estaremos de fato preparados para agir com cautela e determinação no verdadeiro processo de ensino e aprendizagem.



Livro ser protagonista/ Biologia ensino médio 2º coleção0072P18113/ 2016   organizações SM Editora responsável Lia Monguilhott Bezerra



           






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