SUCESSÃO
DE FUNGOS COPRÓFILOS
Editora Unesp- O
incrível mundo dos fungos autores Gisela Ramos Terçarioli, Lucia Maria Paleari
e Eduardo Bagagli /2010
OBJETIVOS:
Identificar os fungos
coprófilos e sua ação decompositora, observar o fenômeno de sucessão ecológica
existente entre fungos coprófilos; constatar fototropismo e ejeção de esporos
em alguns fungos zigomicetos; manipular materiais e desenvolver procedimento
adequado para investigar processos de desenvolvimento e sucessão de fungos
coprófilos.
MATERIAIS:
Fezes de cavalo,
garrafas PET ou frascos de vidro vazios, tesoura e água
PROCEDIMENTO:
Corte o fundo e a
porção superior da garrafa PET para montar um frasco pequeno, mas possível de
ser vedado pelo encaixe das duas partes. Coloque de dois a três fragmentos de
fezes de cavalo no frasco e, em seguida, adicione água, de forma a manter o
material com bastante umidade, mas sem excesso. Feche o frasco. Mantenha o
material em um ambiente próximo à luz (perto das janelas, por exemplo) e
observe-o regularmente durante três semanas.
SUGESTÕES:
Os alunos perceberão
que vários fungos vão crescer nesse material. Inicialmente (depois de três ou
quatro dias) surgirão fungos zigomicetos, principalmente do gênero pilobulus, que apresentam um
fototropismo positivo e um mecanismo de ejeção de esporos, fato que pode ser
constatado pela presença de pontinhos pretos (esporângios contendo esporos)
presentes na parede do frasco na direção da janela (local onde incide luz).
Depois de uma ou duas semanas, outros fungos surgirão no mesmo material,
principalmente ascomicetos. Por último, fungos basidiomicetos, principalmente
do gênero Coprinus, deverão aparecer
(duas a três semanas). É importante ressaltar que todos esses fungos coprófilos
são importantes agentes decompositores de matéria orgânica morta e, por isso,
são essenciais na ciclagem de nutrientes da natureza
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